Introdução
A vermifugação é um dos cuidados básicos mais importantes na vida de cães e gatos. Parasitas internos, como vermes intestinais, e externos, como pulgas e carrapatos, podem comprometer seriamente a saúde do animal, prejudicar seu crescimento e até representar risco para a família. Apesar de ser um procedimento simples, muitos tutores ainda têm dúvidas sobre a frequência, o tipo de medicamento e o momento certo de iniciar esse cuidado. Pensando nisso, reunimos neste guia os 10 passos essenciais da vermifugação em pets, para que você tenha segurança e clareza ao proteger o seu companheiro.
1. O que é a vermifugação?
A vermifugação consiste na administração de medicamentos que eliminam parasitas internos, como lombrigas, tênias e giárdia. Além de tratar infestações já existentes, o objetivo é prevenir a instalação desses organismos no organismo do pet, garantindo seu bem-estar.
2. Quando iniciar a vermifugação
Filhotes de cães e gatos devem iniciar o protocolo de vermifugação entre a 2ª e a 3ª semana de vida. Como o sistema imunológico ainda é frágil, a prevenção precoce é fundamental para evitar complicações e apoiar o crescimento saudável.
3. Frequência da vermifugação em filhotes
Após a primeira dose, o filhote deve receber reforços a cada 15 dias até os 3 meses de idade. A partir daí, a vermifugação passa a ser mensal até completar 6 meses, sempre sob acompanhamento veterinário.
4. Vermifugação em pets adultos
No caso de cães e gatos adultos, a recomendação geral é vermifugar a cada 3 a 6 meses, dependendo da exposição do animal ao ambiente externo e de fatores como convivência com outros animais ou acesso à rua.
5. Vermifugação preventiva x tratamento
A vermifugação pode ser preventiva ou curativa. A preventiva busca impedir que o animal seja infectado, enquanto a curativa é indicada quando já há sintomas, como diarreia, vômito, barriga inchada ou presença de vermes nas fezes.
6. Sintomas que indicam vermes
Além dos sinais já citados, a falta de apetite, perda de peso, anemia e pelos opacos são indicativos comuns de infestação por vermes. Observar o comportamento do pet diariamente ajuda a identificar problemas de forma precoce.
7. Tipos de vermífugos disponíveis
Existem vermífugos em comprimidos, líquidos e até pastas palatáveis. Alguns são específicos para determinados parasitas, enquanto outros têm ação ampla, protegendo contra vários tipos de vermes de uma só vez. A escolha deve ser feita sempre com orientação veterinária.
8. Vermifugação e controle de parasitas externos
Embora a vermifugação trate apenas parasitas internos, ela deve ser acompanhada por medidas contra pulgas e carrapatos, já que esses parasitas externos podem transmitir vermes perigosos, como o Dipylidium.
9. Riscos de não vermifugar o pet
Ignorar a vermifugação expõe o animal a doenças graves que comprometem órgãos vitais. Além disso, muitos vermes podem ser transmitidos aos humanos, especialmente crianças, representando risco para toda a família.
10. O papel do veterinário na vermifugação
Cada pet tem necessidades únicas. O veterinário é o profissional que vai indicar o tipo de vermífugo adequado, a dose correta e a frequência ideal, considerando idade, peso e estilo de vida do animal. Esse acompanhamento garante eficácia e segurança no processo.
Conclusão
A vermifugação é um cuidado indispensável para cães e gatos em todas as fases da vida. Mais do que prevenir doenças, ela protege o animal, a família e a comunidade contra parasitas silenciosos, mas perigosos. Com um protocolo simples, acompanhamento veterinário e atenção aos sinais, você garante que seu pet viva com saúde, energia e qualidade de vida.


